Selic é mantida em 2%a.a., mas juros devem subir em 2021
Isso significa que as vantagens para comprar um imóvel devem se manter somente este ano. Entenda por quê.
Mesmo diante da inflação, o Copom decidiu, em reunião no último dia 28 de outubro, manter a meta da taxa Selic em seu piso histórico de 2%a.a.
O patamar foi atingido pela primeira vez em 5 de agosto e segue sendo o mais baixo desde 1999.
Aumento da inflação em 2021
A revisão da perspectiva para a Selic de 2021 para cima é uma resposta do mercado à aceleração prevista para a inflação oficial do país, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), na esteira dos saltos no IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), muito usado para reajuste de contratos de aluguel.
A meta de inflação oficial perseguida pelo Banco Central é de 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% para 2022, sempre com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Por que com o aumento dos juros e da inflação em 2021 será mais caro comprar um imóvel?
Juros mais altos = Financiamento mais caro
Inflação = Aumento do preço dos imóveis
As taxas históricas para financiamento imobiliário tendem a não se manter se a Selic subir, já que a taxa básica de juros é referência para outras.
Assim, além do aumento dos juros e maior dificuldade para obter crédito, o valor dos imóveis deve subir com a inflação e a valorização do mercado imobiliário.
Os aluguéis também serão afetados com o aumento dos preços e ficará ainda mais caro para quem mora de aluguel.
Quais as vantagens de comprar ainda este ano e aproveitar o momento histórico?
– Juros mais baixos
– Comprovação de renda menor
– Poder de compra maior
– Valor dos imóveis mais atrativo
Prestações mais baixas
Nunca foi tão fácil e barato financiar um imóvel. Os valores das prestações estão consideravelmente menores, representando economias de mais de R$1.000 por mês* (Veja um exemplo ao final da matéria).
Comprovação de renda menor
Além da economia, com o custo total do financiamento menor seu poder de compra aumenta e é possível financiar um valor maior e, assim, pagar menos de entrada. Agora seu dinheiro vale mais.
Menos de entrada
Com maior poder de compra, você dispõe de menos entrada e ainda pode usar o FGTS e somar ao saldo do seu cônjuge. Os extras de final de ano, como 13º salários e férias, ajudam a compor o valor da entrada neste momento.
Investimento inteligente
Com o valor do aluguel mais alto e a parcela do financiamento mais baixa, você compra seu imóvel com praticamente o mesmo investimento mensal. Em pouco tempo a prestação se iguala ao aluguel e você transforma gasto em patrimônio.
Valorização dos imóveis
Os preços dos imóveis irão acompanhar a inflação e, da mesma forma que ficará mais caro para quem deixar para depois, quem comprar agora terá a vantagem de receber essa valorização em seu novo patrimônio.
As mudanças e tendências do mercado e do comportamento do consumidor pós pandemia também contribuem, especialmente no segmento residencial, já que morar bem se tornou prioridade devido ao maior tempo de permanência em casa.
*Um financiamento no valor de R$240 mil, em 360 meses, feito por uma pessoa de cerca de 35 anos, em 2017, quando a taxa estava em 10,70%, teria uma parcela inicial de aproximadamente R$2.800. A renda necessária era de R$8.400
Hoje, considerando as mesmas condições e valores, com a taxa atual do Itaú de 5,39%a.a., por exemplo, essa parcela inicial caiu para R$1.800, uma redução de R$1.000. Neste caso, é necessário comprovar apenas R$6.100 de renda.
Vale ressaltar que esta é apenas uma simulação e podem haver variações em cada caso. Para auxiliar nesta questão, a Tibério oferece uma assessoria de crédito gratuita para agilizar seu financiamento e procurar as melhores taxas e condições.